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16/04/2014 NOVIDADES

Apesar dos exames normais, pessoas com obesidade têm saúde comprometida

Doença é crônica, causa inflamação no organismo, problemas cardiovasculares e pode levar à morte súbita

Os crescentes casos de obesidade aumentam a preocupação e alertam pela busca aos tratamentos adequados. Com números cada vez maiores e mais impactantes, os quadros da doença são cada vez mais preocupantes, e devem ser revertidos com ajuda médica especializada. É essa ajuda que pode salvar a vida de muitos pacientes que, algumas vezes, não acusam problemas de saúde nos exames clínicos habituais, já que os sintomas levam certo tempo para aparecer.

A obesidade é uma doença crônica, de longa data evolutiva, que causa inflamação no organismo, incluindo no sistema hormonal. Essa inflamação, causada pelo excesso de tecido adiposo, desencadeia alguns efeitos degenerativos em todos os sistemas orgânicos e, em algum tempo, poderá resultar na chamada morte súbita. Nos Estados Unidos, por exemplo, por ano, mais de 240 mil mortes súbitas são causadas pela obesidade severa.
A doença também está associada a um sofrimento do músculo cardíaco por hipo-oxigenação tissular, provocada por microhipoxias, que leva a arritmia cardíaca e consequentemente a parada cardíaca, e ao aumento de formação de células cancerígenas.
Perder peso não é fácil, ainda mais quando a obesidade é um fato na vida do paciente. Com metabolismos e rotinas diferentes, as pessoas também precisam de novos estímulos, além da força de vontade, capazes de manter o organismo saudável.
O tratamento da obesidade é semelhante ao de doenças como diabetes ou hipertensão, ou seja, não há cura e é para o resto da vida. Se for suspenso, os sintomas voltam. Por isso, o papel do médico nutrólogo é tão importante, uma vez que ele direciona as mudanças e as evoluções no quadro clínico do indivíduo.
Por essas razões, a nutrologia cresce e se fortalece como uma especialidade médica que se ocupa da nutrição em toda a sua abrangência, buscando sempre o melhor para as pessoas com obesidade. Eles merecem mais atenção das entidades responsáveis por seus tratamentos, para que, assim, possamos, num futuro próximo, diminuir os dados crescentes da obesidade no Brasil.

Fonte: Minha Vida 

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