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01/06/2014 NOVIDADES

Nutricionista lista mitos alimentares e explica por que eles não são eficazes

Muitas são as crenças disseminadas sobre alimentação e as dietas inventadas para a perda de peso. No entanto, boa quantidade daquilo que é dito pelos leigos - nossos amigos, familiares e conhecidos - não tem embasamento científico. Parte dos mitos não é eficaz, e outra parte pode até fazer mal à saúde daqueles que praticam. A nutricionista Cristiane Perroni preparou uma lista de lendas que ouvimos por aí e desmitificou uma por uma. Confira:

 1 - Comer carboidratos após às 18h engorda

Engordar e emagrecer é uma conta matemática entre o que você ingere e o que você gasta. Quando ingerimos menos calorias e aumentamos o nosso gasto calórico, o peso reduz. A qualidade da alimentação e o exercício físico também são importantes para determinar a qualidade do emagrecimento, poupando a perda de massa muscular e maximizando a redução da gordura corporal. Deixar de comer carboidratos à noite pode ser perigoso, pois pode aumentar o risco de beliscarmos após o jantar. À noite é o momento que normalmente temos mais tempo para comer, relaxamos e temos mais oferta de alimentos por estarmos em casa. O carboidrato deve ser 50% a 60% da nossa alimentação, pois são responsáveis pela promoção de energia e são eles: frutas, legumes, pães, cereais, batatas/aipim/ inhame, entre outros.
Comer carboidratos estimula a produção de um neurotransmissor, a serotonina, essencial para sensação de prazer, relaxamento e controle da ingestão alimentar.

2 - Pular refeições emagrece
A fome aumenta muito quando fazemos poucas refeições e acabamos colocando no prato preparações mais gordurosas e elaboradas e em maior quantidade do que precisamos.
Fazer 5 a 6 refeições diárias acelera o metabolismo, pois estimula hormônios e enzimas para o processo de digestão, absorção e excreção dos alimentos; chegamos com menos fome a próxima refeição conseguindo ser mais seletivo a quantidade e qualidade dos alimentos.

3 - Ingerir líquidos durante as refeições dá barriga
A ingestão de líquidos nas grandes refeições promove distensão abdominal e atrapalha o processo digestivo por diminuir o contato dos alimentos com as enzimas digestivas. Temos a sensação de estarmos cheios e com abdômen “dilatado”, entretanto a gordura abdominal não aumenta. O ideal é ingerir líquidos 30 minutos antes das grandes refeições ou uma hora após. Indivíduos que não conseguem comer sem beber líquidos devem comer devagar, mastigando bem os alimentos e ingerir pequenos volumes de líquidos. Não devem empurrar os alimentos com o líquido.

4 - Fazer atividade física em jejum potencializa a perda de gordura corporal
A redução de gordura corporal se dá através da diminuição da ingestão alimentar (planejamento da dieta) e prática de exercícios aeróbicos, que utilizará a gordura corporal como combustível para a produção de energia. Na prática esportiva em jejum, o indivíduo se sente mais fraco e, consequentemente, diminui a performance, além do risco de ter hipoglicemia e desmaiar.
Fazer atividade física, para a maioria das pessoas, já é uma prática que requer sacrifício, dedicação e abdicação de outras atividades. Trazer mais um limite, desconforto e risco seria mais um motivo para desistir da prática regularmente. Antes de praticar exercício, o ideal é ingerir pelo menos uma fruta ou um sanduiche. Os carboidratos são de fácil digestão e fornecem energia.

5 - Banana engorda
Ao contrário do que se pensa, a banana não é um alimento de alto valor calórico. Em 100g (uma banana prata) há em torno de 90 calorias. Ela é rica em carboidratos, pobre em proteínas e gorduras. Pode e deve ser utilizada por pessoas em dietas para controle de peso.
A banana é um carboidrato de alto índice glicêmico e de fácil digestão, sendo muito utilizada antes do exercício físico para um aumento da glicose sanguínea no momento do exercício e por não “pesar” no estômago. È rica em vitaminas e minerais como a vitamina C, vitaminas do complexo B, vitamina A e potássio. Muito usada pelos esportistas para amenizar ou evitar câimbras, apesar de existirem muitos outros fatores que podem acarretar câimbra além da falta de potássio (má circulação e desidratação).

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